Tenho sangue de vida, mas não tenho porque viver
Ainda que não mo caiba a mim decidir ou saber
Tenho fôlego e respiro de um forte pulmão
Pois tenho o espirito, mas um fraco coração
E digo e sei tudo o que posso fazer
Mesmo que não mo caiba a mim decidir ou escolher
E digo que não tenho razão no meu nascimento
Pois é fraca a alma e forte e pensamento
Mas que sei eu, que olho o céu e nada vejo
Se o que sei é a irracionalidade de ego em desejo
Se vejo o mar apenas no seu ondular
Nada sei, sei apenas me envergonhar
Pois sou filho do Deus vivo e real
Deus de vida, mas numa ausência fatal
Deus que tudo sabe, e tudo existe só no seu saber
Porquanto tudo criou com um propósito a fazer
E criou Ele, um propósito e só depois a personagem
Para que não se dissesse: “tenho vida mas não porque viver”
Para que fosse connosco virtude e vantagem
Porquanto não nos cabea nós dicidir ou escolher
Porque a um só, cabe saber da morte e a vida
Porque se desejarmos morte, temos vida por vencida
Sem cumprir o propósito que nos é devido
Para que seja cumprido o que está escrito e prometido.
Para todas as almas que procuram algo que lhes toque, busquem antes o que vos agrade e não o que vos fizer duvidar.
Ricardo Valez
quinta-feira, 21 de setembro de 2000
quinta-feira, 7 de setembro de 2000
Graça e Desgraça II
Dada a nossa graça
Trouxemos a nossa desgraça
E em desgraça permanecemos
Porquanto nascemos e vivemos em desgraça
Mas em graça podemos viver
Se pela manhã a desgraça rejeitarmos
E aceitarmos a verdadeira graça e com ela ser
Da qual graça fomos criados
Mas pela desgraça em que fomos tornados
A carne vive e morre em desgraça
Ainda que nos oferecida toda a poderosa graça
Para que sejamos gratos por tal graça
Para que escolhamos entre graça e desgraça
Para que não sejamos só gente em desgraça
Para que não sejamos só besta em graça
Ou se a graça for desgraça
Porque nem a besta quer a sua desgraça
Porém só a desgraça quer cada besta
E a graça não é com a desgraça
E em obrigação escolhamos entre graça e desgraça
Porque a graça é chave para a libertação
E é fechadura essa desgraça, essa opressão
Porque fomos feitos em bem, mas fizemo-nos em desgraça
Porque fomos feitos em graça, mas fizemo-nos em mal.
Trouxemos a nossa desgraça
E em desgraça permanecemos
Porquanto nascemos e vivemos em desgraça
Mas em graça podemos viver
Se pela manhã a desgraça rejeitarmos
E aceitarmos a verdadeira graça e com ela ser
Da qual graça fomos criados
Mas pela desgraça em que fomos tornados
A carne vive e morre em desgraça
Ainda que nos oferecida toda a poderosa graça
Para que sejamos gratos por tal graça
Para que escolhamos entre graça e desgraça
Para que não sejamos só gente em desgraça
Para que não sejamos só besta em graça
Ou se a graça for desgraça
Porque nem a besta quer a sua desgraça
Porém só a desgraça quer cada besta
E a graça não é com a desgraça
E em obrigação escolhamos entre graça e desgraça
Porque a graça é chave para a libertação
E é fechadura essa desgraça, essa opressão
Porque fomos feitos em bem, mas fizemo-nos em desgraça
Porque fomos feitos em graça, mas fizemo-nos em mal.
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