Ó mar, devoto mar
Reflectes só a luz da lua
No teu eterno embalar
Nunca vais senão para voltar
Pela dança
Que não tem par
Sobes e desces
Ora cheio ora nu
És senão para lhe ser
Quão devoto de amor és tu
Não há quê que me conforte
Senão a luz que sobre mim
Nem qual sol que me importe
Porque brilha mais a luz de ti
Oh mar! Dançaste só pelo seu amar
Mas esqueces sempre o teu lugar
Porque infinita distância só por mal
Porque sou da Terra mas por ti sou o teu sal
Porque voas tu onde olho sem chegar
Se não me é dada a liberdade?
Mas fosse e deixaria água e sal do meu mar
E ser-te-ia para sempre em eterna gravidade.
Para todas as almas que procuram algo que lhes toque, busquem antes o que vos agrade e não o que vos fizer duvidar.
Ricardo Valez
quarta-feira, 25 de abril de 2007
sábado, 14 de abril de 2007
Doce Lua – O Brilho De Uma Página Negra I
Ó lua, doce lua
Brilhas no mar
A luz que somente tua
Ora bela ora escura
Pela sombra
Que não tem cura
Cresces e decresces
Ora cheia ora nua
Brilhas e dás a brilhar
Quão doce és tu ó lua
Não há vento que te force
Nem gravidade que vem de mim
Porque nem pelo nosso amor precoce
Te vi querer mudar de ti
Oh lua! Brilhas constante o coração
Mas tens eterna a outra face
Como se a tua vida por escuridão
Como se fonte que te alimentasse
Porque pereces tu por bondade,
Se de bondade pereço eu?
Deixar-lhe-ias tu de lado,
Se qualquer destino fosse teu?
Brilhas no mar
A luz que somente tua
Ora bela ora escura
Pela sombra
Que não tem cura
Cresces e decresces
Ora cheia ora nua
Brilhas e dás a brilhar
Quão doce és tu ó lua
Não há vento que te force
Nem gravidade que vem de mim
Porque nem pelo nosso amor precoce
Te vi querer mudar de ti
Oh lua! Brilhas constante o coração
Mas tens eterna a outra face
Como se a tua vida por escuridão
Como se fonte que te alimentasse
Porque pereces tu por bondade,
Se de bondade pereço eu?
Deixar-lhe-ias tu de lado,
Se qualquer destino fosse teu?
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