Ricardo Valez

sábado, 14 de abril de 2007

Doce Lua – O Brilho De Uma Página Negra I

Ó lua, doce lua
Brilhas no mar
A luz que somente tua

Ora bela ora escura
Pela sombra
Que não tem cura

Cresces e decresces
Ora cheia ora nua
Brilhas e dás a brilhar
Quão doce és tu ó lua

Não há vento que te force
Nem gravidade que vem de mim
Porque nem pelo nosso amor precoce
Te vi querer mudar de ti

Oh lua! Brilhas constante o coração
Mas tens eterna a outra face
Como se a tua vida por escuridão
Como se fonte que te alimentasse

Porque pereces tu por bondade,
Se de bondade pereço eu?
Deixar-lhe-ias tu de lado,
Se qualquer destino fosse teu?

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