Ricardo Valez

sábado, 29 de julho de 2000

Refúgio De Amor

Olhem para a frente e para trás
Olhem cada um dos vossos lados
Ah… a memória que isto me traz
Os pinheiros que descem inclinados

Olhem, contemplem o Oeste, a cidade
Contemplem o horizonte na sua eternidade
Contemplem o Oeste, o pôr-do-sol envelhecido
Porque a Este só os pinheiros sob o céu escurecido

Aqui é lugar de descanso
Refúgio de quem sobe a colina em seu alcanço
Às mil verdes agulhas que vos cobrem
E aos ventos que entre elas correm

Aos que deixaram a cidade, a civilização
E se reúnem aqui, à mais bela criação
Pela luz criada para bem
Corrompida, mas esquecida por ninguém

Não! Não se deixem cair em ilusão
Não olhem a floresta, nem o céu e nem o chão
Olhem para vocês, olhem a vossa amizade
Porque a paisagem é de quem a quiser
Mas o amor é de quem o der.

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