Ricardo Valez

sábado, 12 de maio de 2007

Sede Primavera – O Brilho De Uma Página Negra III

Ó Primavera, minha sede Primavera
Brilhas tu o mundo
Mas para sempre quem me dera?

Ora és e logo deixas de ser
Pela época
Que te deixa envelhecer

Morres e renasces
Ora bela e jamais mera
És vida e dás a viver
Da sede que és tu ó primavera

Não há tempo que te apresse
Há somente o mundo e a tua mão
Pois pudera também se pudesse
Ou não me seria a mais bela estação

Oh Primavera! És constante no meu amor
Mas és e logo deixas de ser
És e logo deixas o teu sabor
E ainda assim beijas o mundo ao teu querer

Porque não me és como um todo
Em vez de vento que expira sem inspirar?
Poder-me-ias ser esta estação
E ainda constante também o teu amar?

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