Ricardo Valez

domingo, 12 de novembro de 2000

A Escolha à Última Folha de Outono

Escolher-se-á à preferência das suas escolhas
A artificial à aquela que a sua original
Aquando à ignorância das suas próprias origens
Porquanto da sua ignorância faz-se a sua futilidade

Mas fiz diferença entre prisão e oportunidade
E dei opção na diversidade da sua escolha
Na qual numa a sua, e noutra nenhuma à folha
Pois só a que caiu, caiu pela sua verdade

E na sua diversão, a sua escolha diversificou
E a folha de Outubro à sua originalidade
Mas em dúvida esperou e à escolha ponderou
Porque bela a ficção do mal à futilidade

Mas certa e forte a sua escolha
Na originalidade da sua folha
E na escuridão que do seu coração
O premio, medalha ou recompensa
Lhe entreguei em sua frágil mão

E uma e a outra também
E eu sem nada fiquei, se na ao ti
Mas fi-lo de alma à sua crença

Porque não há ficção sem realidade
Ainda que na realidade viva toda a sua canção
Onde à beleza, a sua, sem qualquer razão
Porque na realidade há dor, mas também o bem da ficção

Porque há muito mais que salte à vista da matéria
Porquanto toda a matéria à sua carne deteriorar-se-á
Mas só o espírito em magnificência permanecerá.

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