Ricardo Valez

quinta-feira, 30 de novembro de 2000

Final do Fantasma do Passado

Era final o tempo que daquela canção
Era final o tempo em que lhe dava a sua mão
Era final o tempo que daquela jovem lua
Era final o tempo em que morreu na vontade que não era sua

E fazia-se fim na canção que juntos haviam cantado
E temia acabar e esquecer a alma por que se havia apaixonado
E que cessasse a melodia que vinda da alma canora
E que a cada dia se aproximasse a indesejada ultima hora

E fazia-se fim À dança pelo qual lhe ofereceu sua mão
Onde haviam dançado Às suas vidas à qual em primazia se abriu seu coração
E rodavam sobre si mesmos, tais almas, naquela dança terminal
E perdia-se no auge da paixão que o fazia esquecer todo o mal

E à luz tenebrosa da forte lua, sob o amor do seu luar
Entre escombros da solidão, fantasmas em regresso para o atormentar
Este, fez-se mostrar em tudo de si, tudo o que tinha e conhecia
Mas eram carne os fantasmas de outrora, e cegava-se à verdade que não via

E por fim fez-se fim numa vontade que já mais sua, e morreu
E deambulando pela sombra, perdeu-se até à nova Primavera, e m luz renasceu
E a luz fez desvanecer a escuridão da memória do fantasma do passado
E reviveu uma vida de amor e paixão pelo caminho que tem tomado.

Sem comentários:

Enviar um comentário